Relatório 12-O/2007, de 25 de Setembro de 2007
Relatório n. 12-O/2007
Sede social: Edifício Marina Club, Avenida Arriaga, 73, 1., sala 114, P-9000-060 Funchal, Madeira.
Capital social: 172 238 000 euros.
Pessoa colectiva n. 511092601.
Matriculada na Conservatória do Registo da Zona Franca da Madeira sob o n. 2800.
28 140-(38)Relativamente às liquidaçóes de imposto referentes aos exercícios de 2002, 2003 e 2004, a sociedade irá apresentar defesa legal por forma a provar que a sociedade sempre actuou em conformidade com a legislaçáo fiscal portuguesa e que como tal, a retençáo na fonte de imposto, náo é devida quanto aos anos objecto da inspecçáo.
Em virtude das incertezas ainda existentes quanto ao resultado da referida questáo fiscal, a sociedade efectuou um reforço adicional no montante de 4,3 milhóes de euros do Fundo para Riscos Bancários Gerais.
Por forma a evitar eventuais consequências negativas adicionais, o conselho de administraçáo da sociedade deliberou em 25 de Julho de 2006 aprovar, mediante uma segunda resoluçáo, a substituiçáo e transferência ao abrigo da documentaçáo legal do programa euro medium term notes. As emissóes de euro medium term notes objecto da subs-tituiçáo e transferência, finalizadas em Novembro de 2006, totalizam o montante aproximado de 1000 milhóes de euros.
No seguimento desta segunda substituiçáo e transferência, os activos totais da sociedade foram drasticamente reduzidos de 1 439 314 933 euros em 31 de Dezembro de 2005 para 239 203 790 euros em 31 de Dezembro de 2006 pelo que a administraçáo prevê que a sociedade encerre a sua actividade assim que todos os aspectos relacionados com a referida questáo fiscal, presente ou futura, se encontrem adequadamente solucionados.
Relativamente à actividade a ser desenvolvida no próximo ano, a sociedade náo prevê alteraçóes significativas à sua posiçáo actual.
No que respeita aos riscos de crédito, náo existem, à data de 31 de Dezembro de 2006, operaçóes da sociedade com terceiras entidades náo pertencentes ao grupo Sanpaolo IMI (Grupo - actualmente o grupo Intesa Sanpaolo).
Quanto a riscos de liquidez ou riscos financeiros, a sociedade náo se encontra exposta a tais riscos, na medida em que os empréstimos efectuados com os fundos obtidos da sua actividade de financiamento sáo concedidos à sociedade máe e náo têm discrepância de maturi-dade, tendo exactamente o mesmo perfil financeiro que as obrigaçóes subjacentes. Náo resulta qualquer risco material do investimento dos seus fundos próprios que sáo aplicados em depósitos a curto prazo com a sociedade-máe. Quanto à monitorizaçáo de tais riscos a socie-dade continuará a actuar em conformidade com os procedimentos e directrizes do Grupo. Nestes temos, náo se considera necessário efectuar qualquer provisáo para fazer face a riscos de crédito, financeiro ou operacional.
A sociedade continua com as duas trabalhadoras que desempenham as suas funçóes na sede da sociedade, no Funchal. As despesas gerais e administrativas foram mantidas em linha com as despesas do ano anterior.
A sociedade nomeou a PricewaterhouseCoopers & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, L.da, como seus revisores oficiais de contas para o exercício findo a 31 de Dezembro de 2006.
A sociedade fechou as contas em 31 de Dezembro de 2005 com um resultado líquido de 143 175,91 euros. Relativamente à afectaçáo do resultado líquido, o conselho de administraçáo propóe que, nos termos da legislaçáo portuguesa, a sociedade destine os necessários 10% dos resultados líquidos anuais de 14 317 euros à constituiçáo da reserva legal e a afectaçáo do montante remanescente no valor de 128 858,91 euros à conta de resultados transitados.
Lisboa, 7 de Março de 2007. - O Conselho de Administraçáo: Stefano Del Punta, presidente - Paolo Modestini, administrador-delegado - Pier Carlo Arena, administrador - Pedro Rebelo de Sousa, administrador - Raul de Almeida Capela, administrador.
Balanço em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
ACTIVO
(Em milhares de euros)
2006 2005 -
Notas Activo Amortizaçóes Activo Activo bruto e provisóes líquido líquido
Caixa e disponibilidades no Banco de Portugal ..................................... 51 803 - 803 801
Disponibilidades à vista sobre instituiçóes de crédito ............................ 52 53 - 53 64
Outros créditos sobre instituiçóes de crédito ......................................... 14 236 733 - 236 733 1 392 163
Imobilizaçóes corpóreas ......................................................................... 11 26 (24) 2 1
Contas de regularizaçáo .......................................................................... 27 1 613 - 1 613 46 286
Total do activo ........................................... 239 228 (24) 239 204 1 439 315
PASSIVO E SITUAçÁO LÍQUIDA
Notas 2006 2005
Débitos para com instituiçóes de crédito:
b) A prazo ........................................................................................................................................ 18 50 978 213 593
Débitos representados por títulos:
-
Obrigaçóes em circulaçáo ............................................................................................................. 53 - 996 120
b) Outros .......................................................................................................................................... 53 - -
Outros passivos .................................................................................................................................... 31 90 163
Contas de regularizaçáo ........................................................................................................................ 27 388 45 458
Fundo para riscos bancários gerais ....................................................................................................... 24 7 904 4 281
Capital subscrito ................................................................................................................................... 54 172 238 172 238
Reservas ............................................................................................................................................... 55 4 791 4 780
Resultados transitados .......................................................................................................................... 55 2 672 2 571
Lucro do exercício ............................................................................................................................... 55 143 111
Total do passivo e da situaçáo líquida ............................................... 239 204 1 439 315
O Conselho de Administraçáo: Stefano Del Punta, presidente - Paolo Modestini, administrador-delegado - Pier Carlo Arena, administrador -
Pedro Rebelo de Sousa, administrador - Raul de Almeida Capela, administrador. - A Técnica Oficial de Contas, Carolina Lourenço.Demonstraçáo dos resultados para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005
DÉBITO
(Em milhares de euros)
Notas 2006 2005
Juros e custos equiparados .................................................................................................................... 56 58 659 190 357
Comissóes ............................................................................................................................................. 2 2
Prejuízos em operaçóes financeiras ..................................................................................................... - -
Gastos gerais administrativos ............................................................................................................... 908 724
-
Custos com o pessoal .................................................................................................................. 33 32
Dos quais:
(-
(-
Juros e proveitos equiparados .............................................................................................................. 57 64 036 194 370
Comissóes ............................................................................................................................................. 1 1
Reposiçóes e anulaçóes de provisóes ................................................................................................... 24 - 1 000
Lucros em operaçóes financeiras ......................................................................................................... - 3
Ganhos extraordinários ........................................................................................................................ 6 2
......................................................................................................................................................... 64 043 195 376
O Conselho de Administraçáo: Stefano Del Punta, presidente - Paolo Modestini, administrador-delegado - Pier Carlo Arena, administrador -
Pedro Rebelo de Sousa, administrador - Raul de Almeida Capela, administrador. - A Técnica Oficial de Contas, Carolina Lourenço.
Demonstraçáo de origem e aplicaçáo de fundos para os exercícios findos em 31 de Dezembro de 2006 e 2005 ORIGEM DE FUNDOS
Geradas pelas operaçóes:
Lucro do exercício .......................................................................................................................................... 143 111
Amortizaçóes do exercício .............................................................................................................................. 1 2
........................................................................................................................................................................ 144 113
Diminuiçóes no activo:
Caixa e disponibilidades no Banco de Portugal ............................................................................................... - 17 292
Disponibilidades à vista sobre instituiçóes de crédito ..................................................................................... 11 -
Outros créditos sobre instituiçóes de crédito .................................................................................................. 1 155...
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