Relatório 10-D/2007, de 16 de Julho de 2007

Relatório n. 10-D/2007

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa. Matrícula n. 2805/ 821223; identificaçáo de pessoa colectiva n. 501339878; número e data da inscriçáo: 39/27 de Abril de 2001.

Luísa Maria Pedroso Rocha, escriturária superior da Conservatória do

Registo Comercial de Lisboa:

Certifica, que foram depositados na pasta respectiva os documentos referentes às prestaçóes de contas do ano de 2000.

Está conforme o original.

Lisboa, 3 de Outubro de 2001. - A Escriturária Superior, Luísa

Maria Pedroso Rocha.

Relatório e contas 2000 Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: José Manuel Simóes Correia.

Secretários:

Salomáo Jorge Barbosa Ribeiro.

Vítor Manuel Dinis Lopes.

Conselho de administraçáo:

Presidente: Fernando Miguel Sequeira (nomeado por Caixa Participaçóes, SGPS, S. A.).

Vice-presidente: Joáo Alexandre Rufino Ramos de Sousa Navarro (nomeado pela Santa Casa da Misericórdia de Lisboa).

Administradores:

José Gomes Pedro.

António Carlos Bastos Martins.

José Manuel Sampaio Cabral.

José Lourenço Soares (nomeado pela Companhia de Seguros Fidelidade).

Gracinda Augusta Figueiras Raposo.

Secretário da sociedade:

José Hipólito de Oliveira André Figueiras.

Suplente: Maria Teresa Garcia Saraiva.

Fiscal único:

Maria Augusta Cardador Francisco (em representaçáo de Magalháes, Neves & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas).

Suplente: António Marques Dias.

Auditores: Arthur Andersen.

Direcçáo

Direcçáo comercial:

Direcçáo Comercial Norte e Centro: Celestino Alves Vieira. Direcçáo Comercial de Lisboa, Sul e Regióes Autónomas: José Silva Barbosa.

Direcçáo administrativa e financeira:

José André Figueiras.

Joaquim Mira.

Departamento de contrataçáo e contencioso: Dores Soutelinho.

Relatório do conselho de administraçáo

1 - Enquadramento macro-económico

No ano 2000, a economia portuguesa cresceu cerca de 3%, tendo a procura interna registado um abrandamento em consequência da quebra das despesas das famílias. Paralelamente, ter-se-á assistido a um incremento do dinamismo do sector exportador.

O consumo privado, aumentou 3%, o que consubstancia a tendência de quebra do crescimento que tem vindo a caracterizar esta variável macro-económica. Com efeito, a subida das taxas de juro e o impacto do aumento do preço do petróleo na inflaçáo, ter-se-áo reflectido nas decisóes de consumo das famílias. Este impacto foi contudo atenuado pela evoluçáo favorável do empreso, encontrando-se a taxa de desemprego em 4,1%.

O crescimento do consumo público por seu turno, registou uma quebra significativa, com um incremento de 3,2%.

A formaçáo bruta de capital fixo, em consequência do dinamismo do investimento empresarial e público, que compensou a quebra do investimento das famílias em habitaçáo, atingiu 5,5%, com um forte contributo do subsector das obras públicas, que terá compensado, a quebra do subsector da construçáo residencial.

A inflaçáo fortemente condicionada pela conjuntura externa atingiu os 2,9%, em consequência da desvalorizaçáo do euro face ao dólar e da evoluçáo do preço do petróleo.

A procura externa, evoluiu ao ritmo da recuperaçáo da actividade económica dos nossos parceiros, com um crescimento de 8,5% das exportaçóes e de 8,3% das importaçóes.

As pressóes inflacionistas na Uniáo Europeia e a evoluçáo cambial do euro, forçaram o Banco Central Europeu a subir as taxas de juro, pelo que, a taxa a três meses que em 31 de Dezembro de 1999, era 3,4%, passou para 4,64% no final do primeiro semestre e 4,97% no final de Dezembro, denotando contudo uma maior moderaçáo no seu ritmo de crescimento no segundo semestre.

2 - Sector da locaçáo financeira imobiliária

O sector da locaçáo financeira, pelas suas características específicas, apresenta uma forte correlaçáo com a evoluçáo do investimento que apresentou em 2000 um crescimento significativo. É neste contexto que o segmento imobiliário com uma produçáo de 185 033 milhares de contos (922,9 milhóes de euros) registou um crescimento de 13,3%, sendo de 18,2% a quota de mercado da Imoleasing.

No final de 1999, operavam no segmento imobiliário 13 sociedades, 11 das quais eram mistas, operando igualmente no segmento mobiliário. Em resultado dos processos de concentraçáo que se têm vindo a registar no sector financeiro, no final de 2000, operavam no segmento imobiliário 10 empresas, duas das quais operando exclusivamente neste segmento.

3 - Actividade

No exercício de 2000, foram concretizados 390 contratos de locaçáo financeira imobiliária no montante de 34 015 milhares de contos (169,7 milhóes de euros), o que representa um crescimento de 0,9%, face ao ano anterior. Do montante produzido, 564 milhares de contos (2,8 milhóes de euros) correspondem a contratos de leasy - locaçáo financeira imobiliária destinada à habitaçáo.

Actividade comercial

Ao longo do exercício foram captadas 673 operaçóes num total de 75 190 milhares de contos (375,1 milhóes de euros) e foram aprovadas

549, no montante de 53 542 milhares de contos (267,1 milhóes de euros).

Distribuiçáo das operaçóes por rede comercial

Montante Percen- Montante Número PercenRede comercial (milhares tagem (euros) de contratos tagem de escudos)

Imoleasing .................................................................................. 20 391 496 59,9 101 712 353 153 39,2

CGD ............................................................................................ 10 004 763 29,4 49 903 547 175 44,9

BNU ........................................................................................... 3 618 454 10,6 18 048 772 62 15,9

Total ............................................ 34 014 713 100,0 169 664 673 390 100,0

As operaçóes realizadas provenientes da CGD ascenderam a 29,4% do total, tendo as provenientes do BNU representado 10,6%.

Distribuiçáo de operaçóes por sector de actividade

Os contratos realizados, relativos a actividades ligadas aos serviços e comércio atingiram 59,2% do valor total, representando as operaçóes relacionadas com a actividade de construçáo 13,8% e a activi-dade industrial 12,5%.

Principais sectores de actividade

Milhares Milhares de contos de euros

Serviços .......................................... 11 321 625 56 472 027

Comércio ........................................ 8 798 699 43 887 726

Construçáo ..................................... 4 701 042 23 448 699

Indústria ......................................... 4 254 639 21 222 050

Administraçáo pública e outros ...... 1 389 188 6 929 241

Instituiçóes financeiras ................... 1 313 745 6 552 932

Turismo e restauraçáo .................... 1 004 107 5 008 465

Saúde e educaçáo ............................ 892 922 4 453 876

Transportes .................................... 273 646 1 364 940

Agricultura e pecuária .................... 65 100 324 717

Total ...................... 34 014 713 169 664 673

Quanto à tipologia dos imóveis subjacentes às operaçóes realizadas, os imóveis comerciais representaram 36,1% do total, seguindo-se-lhes os imóveis destinados a armazéns com 22,7% e os de escritórios com 15,1%.

Distribuiçáo de operaçóes por tipo de imóvel

Antiguidade

No âmbito da gestáo dos bens recuperados, que têm vindo a assumir uma expressáo crescente, ao longo do exercício, manteve-se um estreito relacionamento com agentes mediadores, objectivando a sua venda ou relocaçáo. Apesar de se ter procedido à venda/relocaçáo de 17 imóveis, no valor de 904 milhares de contos (4,51 milhóes de euros), foram recuperados 16 imóveis no montante de 1115 milhares de contos (5,56 milhóes de euros), pelo que o valor global de imóveis recuperados era de 4317 milhares de contos (21,5 milhóes de euros) à data de 31 de Dezembro. Nesta data, encontravam-se 13 imóveis, no montante de 1459 milhares de contos (7,28 milhóes de euros), a aguardar a realizaçáo das escrituras de venda ou relocaçáo.

4 - Organizaçáo, meios e investimentos

Na sequência da assembleia geral eleitoral que decorreu em 2000, o conselho de administraçáo passou a ser composto por sete membros, que delegaram em três deles o exercício da gestáo corrente.

Um dos administradores assegura a gestáo da funçáo administrativa e financeira, outro a gestáo da funçáo comercial, cabendo ao outro a gestáo de contratos, a contrataçáo e o contencioso.

A organizaçáo da empresa tem uma estrutura funcional/regional, dividindo-se em duas direcçóes (comercial e financeira), um departamento autónomo (contrataçáo e contencioso) e um órgáo de gestáo de contratos.

A área comercial passou a estar dividida em duas direcçóes comer-ciais, uma cobrindo as regióes norte e centro do país e outra as regióes de Lisboa, sul e ilhas, em adequada interligaçáo com as redes comer-ciais do Grupo CGD.

A direcçáo administrativa e financeira é composta por quatro departamentos funcionais com a responsabilidade pelas finanças e controlo de gestáo, contabilidade, gestáo administrativa e pessoal e informática.

Em 31 de Dezembro de 2000, prestavam serviço na empresa 47 trabalhadores, com uma média etária de 38 anos, dos quais 68,1% eram detentores de formaçáo académica superior ou média.

Habilitaçóes literárias

20 254-(4)No que concerne à economia de exploraçáo, a margem financeira em valor absoluto estabilizou face ao ano anterior, o que reflecte o efeito volume, inerente ao desenvolvimento da actividade.

Os resultados líquidos com um decréscimo de 11%, reflectem o comportamento da margem financeira, associado ao facto de se ter regis-tado um aumento das provisóes liquidas, que passaram de 160,4 milhares de contos (0,8 milhóes de euros) para 243,8 milhares de contos (1,21 milhóes de euros) e um incremento negativo das comissóes líquidas de 92 000 contos (0,46 milhóes de euros) em resultado da política de comissionamento das operaçóes oriundas das redes do Grupo CGD.

Em consequência da evoluçáo registada pelos resultados, a rentabilidade do capital social com 31,8% apresenta uma reduçáo de quatro pontos percentuais, face ao período homólogo, tendo a rentabilidade dos capitais próprios com 7,3% e a rentabilidade...

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