Relatório n.º 13-E/2007, de 24 de Outubro de 2007
Relatório n. 13-E/2007
Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (2.ª Secçáo). Matrícula n. 2589/911031; identificaçáo de pessoa colectiva n. 502673478; número e data da inscriçáo n. 38/8 de Julho de 2004.
Maria do Carmo Ferraz Jardim de Azevedo Fontes, escriturária superior da Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (2.ª Secçáo):
Certifica, que as cópias em anexo sáo a reproduçáo integral dos documentos arquivados na pasta respectiva, referentes à prestaçáo de contas individuais e contas consolidadas, da sociedade em epígrafe do ano de 2003.
Está conforme o original.
Lisboa, 28 de Outubro de 2004. - A Escriturária Superior, Maria do Carmo Ferraz Jardim de Azevedo Fontes.
Relatório e contas individuais de 2003 Relatório de gestáo do conselho de administraçáo
Enquadramento económico
Durante o ano de 2003 a conjuntura económica internacional reflectiu uma expectativa de grande incerteza e retracçáo no crescimento, facto que afectou as economias dos países com elevado envolvimento externo como a portuguesa.
No que concerne a Portugal o ano de 2003 caracteriza-se por uma acentuada quebra da actividade económica. O investimento verificou uma evoluçáo negativa. O consumo privado também diminuiu em contraponto com o aumento da taxa de desemprego. No entanto nos últimos meses do ano verificaram-se alguns sinais de uma ligeira recuperaçáo.
No sector automóvel, as vendas de veículos ligeiros de passageiros reduziram-se em 16% contra uma reduçáo de 11,4%,em 2002.
No que refere a material de transporte ligado ao investimento verificou-se uma reduçáo nas vendas de comerciais ligeiros que decresceram 12,9%, enquanto as vendas de veículos comerciais pesados registaram uma quebra anual de 21%.
A nível da inflaçáo, a variaçáo homóloga do índice de preços no consumidor no ano de 2003 atingiu os 3,3%.
Evoluçáo da sociedade
O contexto económico e financeiro, desfavorável, a degradaçáo dos indicadores das expectativas dos consumidores e agentes económicos, acentuada com o nível já elevado de endividamento das famílias portuguesas, reflectiram-se negativamente na actividade da socie-dade, que registou um decréscimo de cerca 15% no número de contratos activos e no valor do seu outstanding.
Apesar desta quebra e da compressáo das margens financeiras, o esforço de contençáo do lado dos custos operativos e o aumento dos proveitos relacionados com a venda de serviços, permitiram ainda assim obter resultados em linha com os objectivos definidos para o exercício.
Previsóes e objectivos para 2004
Para 2004 e perante as dificuldades de mercado que se prevê se mantenham e sejam até acentuadas neste exercício, a sociedade, paralelamente ao incremento que pretende dar à relaçáo privilegiada já existente com a rede de concessionários do Grupo Fiat, pretende em definitivo, desenvolver a actividade non captive, conquistando mercados alternativos, e viabilizando assim a obtençáo dos objectivos de produçáo e resultados.
Organizativamente, e na sequência da publicaçáo de legislaçáo que permite a criaçáo de instituiçóes financeiras de âmbito mais abrangente, a sociedade dará sequência a um processo que permitirá a sua transformaçáo em IFIC (instituiçáo financeira de crédito), o que lhe permitirá um maior desenvolvimento da sua área de negócios e a rentabilizaçáo dos meios disponíveis. Neste contexto e ainda na sequência da actualizaçáo da certificaçáo para a Norma ISO 9001, a sociedade dará sequência aos reajustamentos necessários, tendo em vista a reduçáo de custos supérfluos, a formaçáo dos colaboradores, e o processo de melhoria contínua.
Continuaçáo da actividade de recuperaçáo extrajudicial dos créditos, através de recurso a empresas especializadas, que permita manter e melhorar os bons resultados conseguidos em anos anteriores.
Proposta de resultados
O resultado líquido gerado na actividade do exercício de 6 487 423,63 euros, após a aplicaçáo em reserva legal, no caso 648 742,36 euros, propóe-se seja levado a reservas livres.
O resultado tributável a considerar é de 3 533 433,90 euros.
Lisboa, 25 de Fevereiro de 2004. - O Conselho de Administraçáo: (Assinaturas ilegíveis.)
Balanço em 31 de Dezembro de 2003
ACTIVO
(Em euros)
Ano
Código Ano das contas Activo Amortizaçóes Activo anterior bruto e provisóes líquido
10+11 1 - Caixa e disponibilidades em bancos centrais ..... 74 - 74 813
12+13 2 - Disponib. à vista sobre instit. de crédito .......... 241 592 - 241 592 111 030
20 3 - Outros créditos sobre instituiçóes de crédito .... - - - - 22+28-29 4 - Créditos sobre clientes ...................................... 146 173 606 3 762 872 142 410 734 163 605 183
40-49 8 - Partes de capital em empresas coligadas ........... 3 750 000 - 3 750 000 3 750 000
41 9 - Imobilizaçóes incorpóreas ................................. 155 684 155 684 - -
42 10 - Imobilizaçóes corpóreas .................................... 1 082 1 082 - -
(Dos quais: imóveis) ................................................. - - - -
27 13 - Outros activos ................................................... 357 011 - 357 011 1 201 194
51+55+58 15 - Contas de regularizaçáo ..................................... 1 247 188 - 1 247 188 1 452 456
69 16 - Prejuízo do exercício ......................................... - - - -
Total do activo ................................ 151 926 237 3 919 638 148 006 599 170 120 676PASSIVO
(Em euros)
Código Ano
Ano das contas anterior
30 1 - Débitos para com instituiçóes de crédito:
a) à vista ......................................................................................................................... 172 717 164 321
b) A prazo ou com pré-aviso .......................................................................................... 83 370 289 115 031 297
36+39 4 - Outros passivos ........................................................................................................... 9 489 776 6 019 663
52+54+58 5 - Contas de regularizaçáo ............................................................................................... 3 550 718 4 186 839
6 - Provisóes para riscos e encargos ................................................................................ 2 566 792 2 349 673
a) Provisóes para pensóes e encargos similares .............................................................. - -
610+611 b) Outras provisóes .......................................................................................................... 2 566 792 2 349 673
60 8 - Passivos subordinados .................................................................................................. - -
62 9 - Capital subscrito .......................................................................................................... 7 800 000 7 800 000
630+631 11 - Reservas ....................................................................................................................... 34 568 883 27 283 506
66 13 - Resultados transitados .................................................................................................. - -
69 14 - Lucro do exercício ...................................................................................................... 6 487 424 7 285 377
Total do passivo ............................................................ 148 006 599 170 120 676
O Administrador-Delegado: Vitantonio Addabbo. - O Técnico Oficial de Contas, (Assinatura ilegível.)
Demonstraçáo dos resultados em 31 de Dezembro de 2003
DÉBITO
Código Ano
Ano das contas anterior
-
Custos
70 1 - Juros e custos equiparados ........................................................................................... 4 529 111 6 291 961
71 2 - Comissóes .................................................................................................................... 128 425 125 413
72 3 - Prejuízos em operaçóes financeiras ............................................................................ - -
73+74 4 - Gastos gerais administrativos ...................................................................................... 3 959 823 4 739 478
74 b) Outros gastos administrativos ..................................................................................... 3 959 823 4 739 478
78 5 - Amortizaçóes do exercício .......................................................................................... - -
77 6 - Outros custos de exploraçáo ....................................................................................... 423 144 850 293
79 7 - Provisóes para crédito vencido e para outros riscos .................................................. 3 960 887 2 553 828
10 - Resultado da actividade corrente ................................................................................. (10 031 725) (10 901 709)
671 11 - Perdas extraordinárias ................................................................................................. 148 190 10 746
68 13 - Impostos sobre lucros .................................................................................................. 3 533 434 3 577 304
76 14 - Outros impostos .......................................................................................................... 16 365 42 368
69 15 - Lucro do exercício ...................................................................................................... 6 487 424 7 285 377
Total .................................................................... 23 186 803 25 476 768
CRÉDITO
Código Ano
Ano das contas anterior
-
Proveitos
80 1 - Juros e proveitos equiparados ...................................................................................... 18 281 931 21 524 086
82 3 - Comissóes .................................................................................................................... - 1 269
83 4 - Lucros em operaçóes financeiras ................................................................................ - -
84 5 - Reposiçóes e anulaçóes respeitantes a correcçóes de valor relativas a créditos e...
Para continuar a ler
PEÇA SUA AVALIAÇÃO