Relatório 8-D/2007, de 28 de Junho de 2007

Relatório n. 8-D/2007

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo). Matrícula n. 66 861; identificaçáo de pessoa colectiva n. 501884882; data da inscriçáo: 24 de Março de 2003.

Angelina Maria Bernardes da Luz Santos, escriturária superior da

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa (1.ª Secçáo):

Certifica que as cópias em anexo sáo a reproduçáo integral dos documentos arquivados na pasta respectiva, referentes à prestaçáo de contas individuais da sociedade em epígrafe do ano de 2002.

Está conforme o original.

Conservatória do Registo Comercial de Lisboa, 17 de Junho de 2005. - A Escriturária Superior, Angelina Maria Bernardes da Luz Santos.

Relatório e contas de 2002 Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: José Afonso Gil.

Secretário: Rodrigo Aboim Ascençáo de Sande e Lemos.

Conselho de administraçáo:

Presidente: Fernando Jorge Filomeno de Figueiredo Ribeiro. Vogal:

Joáo do Passo Vicente Ribeiro.

Isabel Maria dos Santos Raposo.

Fiscal único:

Álvaro, Falcáo & Associados (ROC efectivo).

Carlos Manuel Ruivo de Carvalho (ROC suplente).

Secretário da sociedade:

Amélia da Purificaçáo M. Carvalho Branco Rodrigues (efectivo). Luís Martinho Osório da Gama e Castro (suplente).

Cargos desempenhados pelos membros da mesa da assembleia geral

AF Investimentos Gestáo de Patrimónios, S. A.:

Presidente: José Afonso Gil:

Presidente da mesa da assembleia geral da AF Investimentos, SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da

Presidente da mesa da assembleia geral da AF Investimentos Fundos Mobiliários, S. A.

Presidente da mesa da assembleia geral da AF Investimentos Fundos Imobiliários, S. A.

Presidente da mesa da assembleia geral da Leasefactor, SGPS, S. A. Presidente da mesa da assembleia geral da Soluçáo - Corretores e Consultores de Seguros, S. A.

Presidente da mesa da assembleia geral da BCP Leasing, S. A. Presidente da mesa da assembleia geral da Tecnilease - Comércio e Aluguer de Equipamentos, S. A.

Presidente da mesa da assembleia geral da Corretores Gest, SGPS, S. A. Secretário da mesa da assembleia geral da Seguros e Pensóes Gere, SGPS, S.A.

Secretário da mesa da assembleia geral da Companhia Portuguesa de Seguros de Saúde, S. A.

Secretário da mesa da assembleia geral da Seguro Directo Gere -Companhia de Seguros, S. A.

Vogal do conselho fiscal do Banco de Investimento Imobiliário, S. A. Presidente da mesa da assembleia geral da Reicatur - Sociedade Internacional de Turismo, S. A.

Secretário: Rodrigo Aboim Ascensáo de Sande e Lemos:

Secretário da mesa da assembleia geral da AF Investimentos Fundos Imobiliários, S. A.

Presidente da mesa da assembleia geral da Leasefactor, SGPS, S. A. Presidente do conselho fiscal da Comercial Imobiliária, S. A. Presidente da Associaçáo de Benef. e Refúgio Aboim Ascensáo. Director da Associaçáo e Protecçáo à 1.ª Infância.

Presidente do conselho fiscal da Associaçáo Porrtuguesa de Economia Agrária.

Vogal da assembleia repres. da ordem dos engenheiros. Vogal do cons. disciplinar da Ordem dos Economistas.

Cargos desempenhados pelos membros do conselho de administraçáo

Presidente: Fernando Jorge Filomeno Figueiredo Ribeiro:

Presidente do conselho de administraçáo da AF Investimentos Fundos Mobiliários, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo da AF Investimentos Fundos Imobiliários, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo da F & C Portugal, Gestáo de Patrimónios, S. A

Presidente do conselho de administraçáo da BCP Investimentos International, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo da AF Investimentos Inter-nacional, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo da Prime International, S. A. Gerente da AF Internacional, SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da

Gerente da AF Investimentos, SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da

Member of the Board Directors da F & C Management, Ltd.

Vogal: Joáo do Passo Vicente Ribeiro:

Vogal do conselho de administraçáo da AF Investimentos Fundos Mobiliários, S. A.

Vogal do conselho de administraçáo da AF Investimentos Fundos Imobiliários, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo AF Investimentos International, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo BCP Investimentos International, S. A.

Presidente do conselho de administraçáo Prime International, S. A. Gerente da AF International, SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da

Vogal: Isabel Maria dos Santos Raposo:

Vogal do conselho de administraçáo da AF investimentos Fundos Mobiliários, S. A.

Vogal do conselho de administraçáo da AF Investimentos Fundos Imobiliários, S. A.

Vogal do conselho de administraçáo da AF Investimentos Internacional, S. A.

Vogal do BCP Investimentos International, S. A.

Vogal do conselho de administraçáo Prime International, S. A. Vogal da AF Investments, Ltd.

Gerente da AF International, SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da

Vogal do conselho de administraçáo da F & C Portugal, Gestáo de Patrimónios, S. A.

Estrutura accionista

A 31 de Dezembro de 2002, a AF Investimentos SGPS, Sociedade Unipessoal, L.da, detém a 100% a AF Investimentos Gestáo de Patrimónios, S. A.Relatório do conselho de administraçáo

De acordo com as normas legais e estatutárias, o conselho de administraçáo da AF Investimentos Gestáo de Patrimónios, S. A., vem apresentar ao accionista, às autoridades supervisoras e ao público em geral o relatório e contas relativamente ao exercício de 2002.

Breve análise da evoluçáo dos mercados

No ano de 2002 destacaram-se como acontecimentos mais relevantes: o agravamento das condiçóes económicas globais já sentidas em 2001 com especial ênfase para as economias americana e europeia; a queda continua dos níveis de confiança dos consumidores e investidores; o reforço, ao longo do ano, da Política Monetária expansionista adoptada pelas autoridades monetárias destes dois blocos económicos, com particular destaque para a actuaçáo da Reserva Federal Americana, conduzindo a reduçóes das suas taxas de juro directoras para níveis record dos últimos 40 anos; a manutençáo de um mau desempenho por parte da economia japonesa; o colapso da Argentina e os efeitos subsequentes na zona; a má performance da generalidade dos mercados de capitais a nível mundial, com especial destaque para os mercados de acçóes, onde os escândalos envolvendo a contabilidade de empresas como a Enron e a Worldcom, o espectro da guerra no Médio Oriente, o menor ritmo de crescimento económico e a consequência negativa deste nos resultados das empresas, aliada à revisáo em baixa das expectativas geradas em torno da evoluçáo destes mesmos números para os próximos anos, contribuíram para uma performance negativa, sem precedentes na última década.

Mercado cambial

Ao longo de 2002, a moeda única europeia recuperou em cerca de metade da queda registada desde 1999. Estes ganhos foram generalizados contra as principais moedas, excepçáo feita ao franco suíço que evoluiu num intervalo estreito ao longo do ano transacto (1,45 a 1,48 francos por euro). A maior subida ocorreu contra o dólar, passando de um mínimo de 0,86 dólares, no primeiro trimestre de 2002, para um máximo de 1,05 no final do ano. Numa conjuntura em que os EUA necessitam de um fluxo elevado e constante de financiamento externo, os períodos de aumento à aversáo ao risco penalizam especialmente a moeda norte-americana. Foi o que aconteceu em 2002, em duas fases: até ao primeiro semestre, os escândalos contabilísticos nos EUA e a frustraçáo com o tardar da retoma económica levaram a uma reduçáo da exposiçáo aos mercados accionistas em geral, impulsionando a reduçáo das taxas de juro americanas para mínimos históricos em alguns prazos; enquanto que, no segundo semestre, foi sobretudo o aumento da tensáo no Médio Oriente que levou à retracçáo dos investidores, procurando investimentos de refúgio, como o euro, o franco suíço e o ouro. Foi neste período que se observou uma forte depreciaçáo do iene já que, preocupados com o efeito de uma moeda forte sobre a frágil economia, as autoridades nipónicas tentaram sempre orientar o mercado no sentido do iene acompanhar a evoluçáo do dólar.

Desta forma, nos últimos três meses do ano, o euro valorizou-se em cerca de 7% contra o iene, para perto dos 125 ienes.

Evoluçáo cambial do euro, dólar e iene em 2002

Mercado obrigacionista

Durante 2002 registou-se uma tendência generalizada de reduçáo de taxas de juro, tendo, no caso dos EUA, sido atingidos mínimos históricos nas taxas de juro dos títulos de divida pública.

Perante os sinais de arrefecimento da actividade económica, com o aumento do receio de se poder estar a entrar num período de tendência deflacionista e com o aumento dos riscos geo-políticos, o Banco Central Europeu e o Federal Reserve norte-americano optaram, no último trimestre do ano, por uma reduçáo das taxas de juro em 50pb, para 2,75% e 1,25%, respectivamente.

A reduçáo de taxas também se verificou nos prazos mais longos das curvas de rendimento beneficiando, adicionalmente, do aumento da procura de investimentos de refúgio. Assim, no conjunto do ano, a taxa Euribor a três meses desceu cerca de 40 pb, para 2,9%, enquanto que nos títulos de dívida pública alemá a 10 anos a reduçáo foi de 80pb, para 4,20%.

Também a destacar em 2002, a significativa aproximaçáo das taxas de juro das obrigaçóes do Tesouro para com os títulos equivalentes alemáes, registando um diferencial mínimo histórico de 6pb nos 10 anos, devido à degradaçáo das contas públicas alemás; e o facto das taxas de juro europeias nos prazos mais longos voltarem a ser superiores as norte-americanas, algo que náo se verificava desde meados de 1996.

No final do ano de 2002, os mercados continuavam a antecipar mais cortes de taxas de juro na zona euro e estabilidade das taxas norte-americanas A nível do mercado de dívida corporativa, 2002 foi marcado pela volatilidade, aumento dos spreads de crédito e ainda pelos escândalos da Enron e Worldcom, que afectaram inclusivamente a confiança que os investidores normalmente depositam nas agências de rating.

Evoluçáo das taxas de juro Euribor em 2002

Evoluçáo das taxas de juro a 10 anos...

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