Relatório 7-B/2007, de 21 de Junho de 2007

Relatório n. 7-B/2007

Conservatória do Registo Comercial do Porto (3.ª Secçáo). Matrícula n. 24 008/790706; identificaçáo de pessoa colectiva n. 500820155.

Estela Patrício de Oliveira, segunda-ajudante da Conservatória do

Registo Comercial do Porto (3.ª Secçáo):

Certifica, que as cópias em anexo sáo a reproduçáo integral dos documentos arquivados na pasta respectiva, referentes à prestaçáo de contas consolidadas da sociedade em epígrafe, do ano de 1998.

É o que cumpre certificar.

Porto, 31 de Janeiro de 2001. - A Segunda-Ajudante, Estela Patrício de Oliveira.

Relatório e contas individuais de 1999

Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: Ricardo Luís Lumbrales de Sá Carneiro.

Vice-presidente: Paulo Lowndes Marques.

Secretário: Luís António Costa Reis Cerquinho da Fonseca.

Conselho de administraçáo:

Presidente: José Manuel Capelo Soares da Fonseca.

Vice-presidentes:

Edgar Alves Ferreira.

Armando Costa Leite de Pinho.

Luís Fernando Mira Amaral.

Michael Christian Stig Iuul.

Vogais:

José Aníbal Lousada Soares.

Francisco Miguel Teixeira de Sousa Ferreira. Joáo Barbosa Machado.

Gert Brandt Petersen.

Fiscal único: Bernardes, Sismeiro & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por Manuel Heleno Sismeiro.

Indicadores de actividade Unicer

(Em milhóes de escudos) 1995 1996 1997 1998 1999

Estrutura da conta resultados:

Vendas .................................................................................... 43 503 45 343 47 139 50 808) 53 197)

Ebitda ..................................................................................... 12 612 10 251 11 338 14 429) 16 037)

Resultados operacionais .......................................................... 5 246 3 233 3 788 7 238) 8 290)

Resultados correntes ............................................................... 5 147 3 319 3 917 7 740) 8 782)

Resultados antes de impostos ................................................. 5 652 4 272 4 756 6 858) 7 746)

Resultado líquido ..................................................................... 3 284 2 933 3 433 4 104) 4 855)

Cash-flow ............................................................................... 10 650 9 951 10 759 11 295) 12 602)

Estrutura do balanço:

Activos fixos .......................................................................... 33 875 34 132 31 410 32 231) 29 977)

Activos circulantes ................................................................. 21 720 23 442 24 823 22 898) 27 808)

Total activos .......................................................................... 55 595 57 573 56 233 55 129) 57 785)

Capital próprio ....................................................................... 36 878 37 657 38 355 36 928) 38 683)(Em milhóes de escudos) 1995 1996 1997 1998 1999

Passivo financeiro (inclui leasing) ......................................... 4 915 6 746 2 582 208) 163)

Outro passivo ......................................................................... 13 801 13 170 15 297 17 993) 18 939)

Capital próprio + passivo ...................................................... 55 595 57 573 56 233 55 129) 57 785)

Recursos humanos:

Número médio de empregados (a) ......................................... 1 555 1 537 1 476 1 371) 1 286)

Produtividade (b) .................................................................... 28 30 32 37) 41)

Custos com pessoal + trabalho temporário ........................... 6 185 6 289 6 842 7 130) 7 155)

Dividendos e pay-out (percentagem):

Rendibilidade do investimento (c) .......................................... 9,8 6,0 7,0 13,9) 15,8)

Rendibilidade do capital próprio (d) ...................................... 9,3 7,9 9,0 10,9) 12,8)

Gearing (e) ............................................................................ 13,2 17,8 6,6 (0,7) (15,5)

Dividendos (milhóes de escudos) ............................................ 1 997 2 000 2 288 2 457) 2 984)

Pay-out ratio (percentagem) ................................................. 60,8 68,2 66,6 59,8) 61,5)

Dividendo ajustado por acçáo (escudos) (f) ........................... 105 105 120 140) 160)

(a) Inclui efectivos, contratados e temporários.

(b) Vendas per capita (milhóes de escudos).

(c) Ratio dos resultados operacionais sobre o capital médio utilizado.

(d) Para este cálculo foi tomada a média do capital próprio no início e fim do ano. (e) O passivo remunerado expresso em percentagem do capital próprio.

(f) Dividendo proposto.

O Conselho de administraçáo: José Manuel Capelo Soares da Fonseca, presidente - Edgar Alves Ferreira, vice-presidente - Armando Costa Leite de Pinho, vice-presidente - Luís Fernando Mira Amaral, vice-presidente - Michael Christian Stig Iuul, vice-presidente - José Aníbal Lousada Soares, vogal - Francisco Miguel Teixeira de Sousa Ferreira, vogal - Joáo Barbosa Machado, vogal - Gert Brandt Petersen, vogal.

Relatório do conselho de administraçáo

Srs. Accionistas:

Nos termos da lei e dos estatutos, submetemos a VV. Ex.as, o relatório de gestáo, o balanço e a demonstraçáo de resultados e o anexo às demonstraçóes financeiras do exercício de 1999.

Apreciaçáo geral

Os resultados líquidos atingiram 4855 milhares de contos, mais 18,3% do que em 1998.

O ano de 1999 deu continuidade ao ciclo de crescimento económico verificado em 1998, embora com abrandamento da taxa de crescimento que terá passado dos 4% registados em 1998, para 3,25% este ano. Em termos de evoluçáo do mercado das bebidas onde a Unicer actua, o mercado cervejeiro apresentou-se estacionário, o mercado de refrigerantes registou um crescimento significativo e o mercado das águas, contrariamente, aos anos anteriores registou um modesto aumento. O comportamento da Unicer foi assinalável em termos de refrigerantes, águas e vinho registando crescimentos em volume de 7,3%, 14,8% e 26,2%, respectivamente, tendo a cerveja sofrido uma diminuiçáo de 1,2% face a período homólogo do ano anterior.

O total de vendas e prestaçáo de serviços ascendeu a 53 197 milhares de contos, o que representou um acréscimo de 4,7% relativamente a 1998.

Reflectindo o esforço contínuo de optimizaçáo de processos e racionalizaçáo de recursos que tem vindo a ser desenvolvido pela empresa, registaram-se significativos ganhos de eficiência (uma melhoria de 2,2%) que, acompanhados por uma reduçáo dos custos das principais matérias primas (uma melhoria de 3,8%) e pelo aumento das vendas atrás referido, contribuíram para um acréscimo da margem bruta de 1,7 pontos percentuais, passando de um valor de.64,9% em 1998 para 66,6% em 1999.

Ao nível dos custos operacionais, registou-se um agravamento de 3,5% justificado essencialmente por três factores: esforço em publici-dade e propaganda exigido pela manutençáo da visibilidade das nossas marcas, aumento de trabalhos especializados em áreas relacionadas com o ambiente, desenvolvimento estratégico da empresa e digitalizaçáo da documentaçáo e agravamento dos custos com pessoal decorrente da maior racionalizaçáo e especializaçáo de pessoas e meios.

Os resultados operacionais cifraram-se em 8290 milhares de contos, o que representa um acréscimo de 14,5% face ao ano anterior.

Verificou-se uma reduçáo do custo líquido de financiamento em 10 milhares de contos, resultado da diminuiçáo do endividamento bancário.

Os resultados extraordinários foram desfavoráveis em 1036 milhares de contos, consequência da regularizaçáo do contencioso fiscal, ao abrigo do Plano Mateus, num valor aproximado de 860 milhares de contos, parcialmente coberto pela utilizaçáo de provisóes, no montante de 609 milhares de contos, e pela constituiçáo de provisóes para outros riscos e encargos num valor aproximado de um milháo de contos, de forma a salvaguardar a empresa de futuras contingências.

O cash-flow atingiu 12 602 milhares de contos, o que corresponde a um aumento de 11,6%, relativamente a 1998.

A autonomia financeira atingiu 67%, valor igual ao alcançado em ano anterior.

A rentabilidade dos capitais próprios atingiu 12,8%, o que se traduziu numa melhoria de 1,9 pontos percentuais face aos valores de 1998. Este acréscimo é essencialmente justificado pelo aumento da rentabilidade operacional das vendas que passou de 14,3% em 1998, para 15,7% em 1999.

A rentabilidade do activo ascendeu a 8,4%, mais um ponto percentual do que o ano anterior, como resultado conjugado do aumento de disponibilidades e reduçáo dos activos.

Nos termos do artigo 21. do Decreto-Lei n. 411/91, de 17 de Outubro, confirmamos que náo existem dívidas em atraso à segurança social.

A problemática de entrada no euro foi oportunamente tratada, tende sido feitas as adaptaçóes necessárias para que a empresa estivesse em condiçóes de responder às implicaçóes inerentes ao euro.

A problemática do ano 2000 foi abordada em Março de 1998, tendo para o efeito, sido constituída uma equipa de trabalho com a responsabilidade de cobrir todas as empresas do Grupo e na oportunidade estabelecido um calendário de acçáo que permitiu garantir a total compatibilidade, situaçáo que veio a verificar-se plenamente confirmada, pois que se processou a entrada no ano 2000 sem qualquer problema ou anomalia a registar.

Os custos das acçóes levadas a cabo para assegurar este desiderato náo tiveram impacto material nos resultados da empresa.

As perspectivas das instituiçóes económicas e financeiras internacionais apontam 2000 como um ano de continuado crescimento económico para a economia mundial e também para a europeia, onde nos inserimos.

Continua em acelerado alargamento o fenómeno da globalizaçáo e o encontro da OMC de Seatle veio mostrar a grande polémica que rodeia este movimento, até por que náo foram ainda encontrados mecanismos capazes de responder às preocupaçóes que este movimento suscita.

O ambiente europeu por outro lado dá mostra de progressivo controlo da evoluçáo económica por parte das entidades reguladoras consti-

17 618-(10)tuídas com a criaçáo do euro, transmitindo assim confiança ao investimento.

Portugal como economia muito...

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