Relatório 11-E/2007, de 17 de Julho de 2007

Relatório n. 11-E/2007

Sede social: Avenida Álvares Cabral, 27, 4., 1269-140 Lisboa. Capital social: 49 113 850 euros.

Pessoa colectiva n. 502330937.

Relatório e contas de 2006 Órgáos sociais

Mesa da assembleia geral:

Presidente: Paulo Jorge Barreto de Carvalho Ventura. Secretárias:

Maria da Conceiçáo Soares Fatela.

Maria Salgado Poppe Almeida de Carvalho.

Conselho de administraçáo:

Presidente: António José Baptista do Souto.

Vogais:

António Luís Simóes Tomás.

Bernardo Leite de Faria Espírito Santo. Carlos Alberto Magalháes de Almeida Oliveira. Daniel Baptista Correia dos Santos.

Elói de Almeida Marques da Silva.

José António Beja Amaro.

José Rodrigues Correia de Resende.

Patrick Gérard Daniel Coudène.

Rui José Costa Raposo.

Vasco Luís Ivens Ferraz Jardim.

Comissáo executiva:

Presidentes:

José António Beja Amaro.

José Rodrigues Correia Resende. Vasco Luís Ivens Ferraz Jardim.

Conselho fiscal:

Presidente: Carlos Santos Moita.

Vogal: Tiago Vaz Pinto Cyrne de Castro.

Revisor oficial de contas: Mazars & Associados, Sociedade de Revi-sores Oficiais de Contas, S. A., representada por António Manuel Mendes Barreira.

Revisor oficial de contas (suplente): Leonel Manuel Dias Vicente.

Quadro directivo

Departamento Comercial - PME:

Maria Teresa Ferreira Monteiro Pereira.

Departamento Comercial - GEOE:

Paulo Jorge Gonçalves Dias Afonso.

Departamento Financeiro e Administrativo:

Joaquim de Sousa Galileu.

Departamento de Operaçóes:

Manuel Enriquez Pinho.

Departamento Jurídico:

Maria da Conceiçáo Soares Fatela.

Departamento de Sistemas de Informaçáo:

Maria Salomé Neves Nunes de Abreu Castelo Branco.

Relatório do conselho de administraçáo

Em cumprimento das disposiçóes legais e estatutárias, o conselho de administraçáo vem submeter à apreciaçáo de VV. Ex.as, o relatório de gestáo, o balanço e contas, bem como a proposta de aplicaçáo de resultados referentes ao exercício de 2006.

1 - Enquadramento económico

A economia mundial revelou expressivo desempenho em 2006, com ligeira aceleraçáo do ritmo de crescimento em relaçáo ao ano anterior resultante do forte desenvolvimento das economias emergentes a que náo foi alheio o aprofundamento da globalizaçáo, num cenário de algumas condicionantes negativas como os aumentos do preço do petróleo e das taxas de juro.

A economia da uniáo europeia apresentou assinalável desenvolvimento, com um ritmo de expansáo superior ao observado no último quinquénio, sem alcançar no entanto, o dinamismo da generalidade da economia mundial. A conjuntura económica foi caracterizada pelo crescimento das exportaçóes, pela recuperaçáo do investimento e pela melhoria das condiçóes do mercado de trabalho náo obstante manter-se forte moderaçáo salarial. O crescimento económico numa conjuntura de grande liquidez levou o BCE - Banco Central Europeu a subir a sua taxa directora (refi-rate) em 125 b.p. a fim de combater as pressóes inflacionistas.

Evoluçáo da Euribor/BCE em 2006

Fonte. - Banco de Portugal.

A economia portuguesa conheceu em 2006 um dinamismo acima do perspectivado, por força do expressivo aumento das exportaçóesde bens e serviços como resultado da evoluçáo positiva dos principais parceiros comerciais, mantendo, no entanto, um crescimento inferior ao da Uniáo Europeia, acentuando os problemas da sua real convergência económica.

A procura interna revelou um crescimento moderado com o consumo privado a manter a tendência de desaceleraçáo num contexto de subida das taxas de juro, do crescimento ainda moderado do rendimento disponível e ainda pela natureza restritiva da política orça-mental, enquanto o consumo público diminuiu ligeiramente reflectindo o esforço de consolidaçáo orçamental pelo lado da despesa corrente primária.

O investimento náo acompanhou a recuperaçáo do desenvolvimento económico continuando muito influenciado pelo peso do sector da construçáo civil. A formaçáo bruta de capital fixo continuou a registar o comportamento mais negativo entre as componentes da despesa, com as empresas ainda Fonte: Banco de Portugal muito cautelosas nas suas decisóes de investimento e o estado muito restritivo no investimento publico, inserido nos esforços de consolidaçáo orça-mental.

A taxa de inflaçáo evidenciou um aumento superior ao perspectivado, situando-se nos 3% contra os 2,3% observados no ano anterior, embora esteja influenciada pela alteraçáo metodológica no tratamento estatístico de alguns componentes do IPC, que na sua ausência a inflaçáo média teria subido para 2,5%, a que náo foi alheio o forte aumento do preço do petróleo e o impacto da subida de alguns impostos indirectos.

No mercado de trabalho, a taxa de desemprego conheceu um ligeiro agravamento, tendo passado de 7,6% em 2005 para 7,7% da populaçáo activa em 2006, náo obstante o aumento do emprego em 0,7% contra variaçáo nula no ano anterior.

A persistência de desequilíbrios estruturais, que conduz a diferenças significativas de produtividade e competitividade em relaçáo à média da zona euro, obriga a recuperaçáo da economia portuguesa a passar por profundas reformas ao nível das instituiçóes, da qualificaçáo dos recursos humanos e da criaçáo de condiçóes propícias ao investimento, estando a observar-se a convergência de algumas políticas nesse sentido.

2 - Enquadramento sectorial

Em Portugal, os sectores de locaçáo financeira e de factoring continuam a evidenciar uma tendência crescente no financiamento da economia nacional. A Besleasing e Factoring, em 2006 veio consolidar a sua posiçáo no mercado como segundo interlocutor financeiro nos seus segmentos de negócio, com uma representatividade de 18,7% no leasing e de 22,2% no factoring, com ganhos de quota de mercado em relaçáo ao ano anterior, de 100 b.p. e 130 b.p., respectivamente.

2.1 - Leasing

Leasing mobiliário:

Em 2006, o sector de locaçáo financeira mobiliária em Portugal apresentou um volume de negócios de 3488,7 milhóes de euros (+ 14,2%), através da realizaçáo de 92 245 contratos (+ 10,2%), com valor médio unitário de 37,8 milhares de euros (+ 3,6%).

Produçáo do sector de leasing mobiliário

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

A empresa neste segmento evidenciou um crescimento de 17%, mantendo o segundo lugar no ranking nacional das empresas de locaçáo financeira mobiliária, com uma quota de mercado de 15,4%, con-

tinuando a deter uma participaçáo significativa num mercado onde actualmente operam vinte e duas empresas, algumas das quais também inseridas em grupos bancários.

Ranking/quota de mercado/operadores de leasing mobiliário

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

Leasing imobiliário:

O sector de leasing imobiliário em Portugal em 2006, apresentou uma produçáo de 2186,2 milhóes de euros (+ 19,3%) consubstanciada na concretizaçáo de 5366 contratos (+ 3,8%), com valor médio unitário de 407,4 milhares de euros (+ 14,9%), verificando-se a manutençáo da tendência crescente do ritmo de desenvolvimento da activi-dade.

Produçáo do sector de leasing imobiliário

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

A empresa no segmento de leasing imobiliário registou um crescimento de 29%, mantendo o segundo lugar no ranking das empresas deste sector, com uma quota de mercado de 23,8%, continuando também a deter a sua mais alta participaçáo de sempre num mercado onde actualmente operam 13 empresas, algumas das quais também inseridas em grandes grupos bancários.

Ranking/quota de mercado/operadores de leasing imobiliário

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

2.2 - Factoring

O sector de factoring em Portugal patenteou uma produçáo de créditos tomados de 19 739,4 milhóes de euros, apresentando de novo uma aceleraçáo no ritmo de crescimento (+ 16,4%), continuando com a tendência crescente do desenvolvimento da actividade.

20 376-(90)Produçáo do sector de factoring

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

A empresa no seu segmento de factoring manteve o segundo lugar do ranking nacional das empresas de factoring, num mercado onde actualmente operam 10 empresas, todas elas inseridas em grupos bancários.

Ranking/quota de mercado/carteira sob gestáo de factoring

Fonte. - ALF - Associaçáo Portuguesa de Leasing e Factoring.

Os créditos sob gestáo no sector de factoring atingiram cerca de 6002,6 milhóes de euros, correspondendo a um crescimento de 12,9% em relaçáo ao ano transacto, confirmando a tendência decrescente do ritmo de crescimento nos últimos três anos. Pelo contrário, a carteira de crédito sob gestáo da empresa continuou a evidenciar um ritmo de crescimento acelerado, tendo em 2006 atingido 1332,9 milhóes de euros (+ 19,9%) e conquistado 1,3 b.p. de quota de mercado, situando-se actualmente nos 22,2%, consolidando desta forma o segundo lugar do ranking das empresas do ramo em Portugal.

3 - Actividade da empresa

A Besleasing e Factoring obteve em 2006 uma produçáo global de 4552,9 milhóes de euros, correspondendo a uma evoluçáo positiva na ordem dos 14,6% face ao exercício anterior, tendo apoiado sectores da actividade económica de largo espectro, em particular os sectores de comércio, construçáo civil/obras públicas e indústria transformadora.

Investimento por sector de actividade

A maioria dos negócios foram angariados pela rede comercial do grupo Banco Espírito Santo, tendo as delegaçóes regionais da empresa captado também importante fatia do mercado e paralelamente acom-

panhado e dinamizado todas as direcçóes comerciais das instituiçóes de crédito do grupo. No seguimento da política de racionalizaçáo da actividade, a empresa procedeu ao encerramento das delegaçóes de Coimbra e Setúbal, contando actualmente com as delegaçóes de Braga, Porto, Aveiro, Viseu, Leiria e Faro.

3.1 - Leasing

Leasing mobiliário:

O segmento mobiliário realizou 7824 contratos no valor de 537 866 milhares de euros (+ 17% que em 2005), com valor médio por contrato de 68,7 milhares de euros (+ 25,4%), cujo crescimento se deveu à realizaçáo de algumas operaçóes de equipamento pesado.

Produçáo da...

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