Relatório 1-S/2007, de 02 de Março de 2007
Relatório n. 1-S/2007
Conservatória do Registo Comercial de Vila Pouca de Aguiar. Matrícula n. 43/720802; identificaçáo de pessoa colectiva n. 500297967; inscriçáo n. 44, averbamento n. 1 e inscriçáo n. 55; números e data da apresentaçáo: 1 e 2/19 de Junho de 2000.
Maria de Lurdes Matos Teixeira, primeira-ajudante da Conservatória do Registo Comercial de Vila Pouca de Aguiar:
Certifica, em relaçáo à sociedade em epígrafe, foram efectuados os seguintes actos de registo:
a) Cessaçáo de funçóes em 6 de Janeiro de 2000, como vogal do conselho de administraçáo, de José Maria Cabral Vozone, por renúncia; b)Designaçáo dos órgáos sociais:
Prazo: quadriénio de 2000-2003.
Data da deliberaçáo: 30 de Março de 2000.Conselho de administraçáo:
Presidente: José Luís Nogueira de Brito.
Vogais:
José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos. José Alberto Silva Jorge.
Serafim de Oliveira.
Luís Augusto Viana de Eça e Leyva.
Fiscal único:
Bernardes Sismeiro & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas, representada por José Manuel Oliveira Vitorino, revisor oficial de contas.
Suplente: José Poças Esteves, revisor oficial de contas.
c) Foram ainda depositados na pasta respectiva os documentos relativos à prestaçáo de contas, respeitante ao exercício de 1999.
Está conforme.
Conservatória do Registo Comercial de Vila Pouca de Aguiar, 27 de Junho de 2000. - A Primeira-Ajudante, Maria de Lurdes Matos Teixeira.
Relatório e contas de 1999 Corpos sociais
Mesa da assembleia geral:
Presidente: Franquelim Fernando Garcia Alves.
Secretária: Luísa Fernandes Barbosa.
Conselho de administraçáo:
Presidente: José Luís Nogueira de Brito.
Vogais:
José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos. José Maria Cabral Vozone.
Luís Augusto Viana d'Eça e Leyva.
Serafim de Oliveira.
Fiscal único: Bernardes. Sismeiro & Associados - Sociedade de Revisores Oficiais de Contas.
Relatório de gestáo
Vidago, Melgaço & Pedras Salgadas, S.A., tem por objecto engarrafamento de águas minerais naturais e de nascente, tem a sua sede em Pedras Salgadas, número de identificaçáo de pessoa colectiva 500297967, com o capital social de 4 847 161 000$ e matriculada na Conservatória do Registo Comercial Vila Pouca de Aguiar, sob o n. 43.
Nos termos da lei e das disposiçóes estatutárias da sociedade, vem o conselho de administraçáo submeter à apreciaçáo dos accionistas o relatório de gestáo, as contas e a proposta de aplicaçáo de resultados, referentes ao exercício findo em 31 de Dezembro de 1999.
Mercado e envolvente económica
Em 1999 a economia portuguesa pode ser caracterizada por uma desaceleraçáo do forte crescimento registado no ano anterior. As previsóes do Banco de Portugal apontam para um crescimento do PIB entre 2,75 % e 3,25%, face aos 3,80% de 1998.
O menor crescimento da procura interna, a diminuiçáo do crescimento das exportaçóes de bens e serviços e a reduçáo do volume de investimentos ilustram o facto de a economia portuguesa se encontrar numa fase de desaceleraçáo durante o ano de 1999.
Saliente-se a forte reduçáo na taxa de crescimento do investimento, de 9,8% em 1998 para cerca de metade em 1999. O consumo privado, que em 1998 tinha crescido 5,6%, desacelerou cerca de 1 p. p., mas continuou a apresentar um crescimento superior ao produto, o que já tinha ocorrido em 1998. As exportaçóes abrandaram cerca de 6 p. p. em 1999, tendo a desaceleraçáo sido particularmente acentuada no caso dos serviços.
Apesar da desaceleraçáo da actividade, o emprego total continuou a registar um crescimento elevado, a rondar os 2%, nos três primeiros trimestres de 1999. Em resultado, a taxa de desemprego manteve a tendência de reduçáo, situando-se em 4,2% no 3. trimestre.
A taxa de inflaçáo em Portugal manteve-se estável no último trimestre de 1999, após ter registado uma descida acentuada nos dois trimestres anteriores. A diminuiçáo da taxa de inflaçáo em 1999 é essencialmente justificada pela correcçáo dos aumentos de preços que se verificaram em 1998 e que estiveram associados a factores de natureza transitória, visto que náo se verificou uma alteraçáo significativa dos principais factores determinantes da inflaçáo.
As taxas de juro dos mercados monetário e de capitais, durante o ano de 1999, inverteram a tendência de descida que vinham apresentando em Portugal nos últimos anos. Esta inversáo sentiu-se numa primeira fase, nas taxas a longo prazo estendendo-se posteriormente também ao curto prazo, com implicaçóes nas taxas activas e passivas da Banca.
Actividade empresarial
Em 31 de Dezembro de 1998 ocorreu um processo de cisáo/fusáo entre as sociedades, Oniáguas - Empresa de Águas Mineromedicinais de Maçáo, S. A., Águas do Caramulo - Sociedade de Captaçáo e Exploraçáo de Águas Minerais, S. A., Companhia Portuguesa de Água Salus (Vidago), S. A. e Vidago, Melgalço & Pedras Salgadas, S. A., tendo parte do património referente aos bens imóveis sido cindido e incorporado nesta sociedade, e a parte de engarrafamento, distribuiçáo e comercializaçáo de águas incorporado na sociedade Empoa - Empresa de Engarrafamento de Águas, S. A., originando a sua constituiçáo.
Este processo foi suportado com a escritura notarial outorgada no
21.° Cartório Notarial de Lisboa em 16 de Dezembro de 1998. Devido ao referido no parágrafo anterior, este relatório relativamente às contas constantes deste, carece de comparabilidade com o exercício N-1.
Como actividade principal desenvolvida durante o exercício de 1999, a Companhia teve o arrendamento dos imóveis e a sua manutençáo, e a extracçáo da água das suas reservas e venda à Empoa - Empresa de Engarrafamento de Águas, S. A., para que esta efectue o seu engarrafamento e comercializaçáo.
Analise económica e financeira
No decurso do exercício a Companhia concretizou um investimento em imobilizado corpóreo, no montante de 561,5 mil contos, dos quais 208,5 e 330,9 em terrenos e imobilizado ainda em curso respectivamente.
O resultado do exercício antes de impostos foi de 52,1 mil contos negativos, o valor da estimativa para IRC, em virtude da utilizaçáo do método de cálculo dos impostos diferidos, ascendeu a 429,1 mil contos (proveito), originando um resultado líquido de 377,1 mil contos.
O montante dos capitais próprios em 31 de Dezembro de 1999, já considerando os resultados líquidos do exercício, contabiliza 7049,5 mil contos.
A rubrica de amortizaçóes assume-se como sendo a mais relevante da demonstraçáo de resultados, representando cerca de 36,3% do valor das vendas e prestaçáo de serviços, justificada pelo facto, de a Companhia após o processo de cisáo/fusáo atrás referido, reflectir nos seus activos brutos o montante de 6030,2 mil contos.
Em 31 de Dezembro a empresa náo possuía dívidas cujo os pagamentos se encontrem em mora em cada uma das subcontas da rubrica de Estado e outros entes públicos.
Factos relevantes
Após o termo do exercício e até à presente data, náo ocorreu qualquer facto relevante para as actividades da empresa.
Proposta de aplicaçáo de resultados
A administraçáo, propóe que o resultado líquido do exercício de 1999 no valor de 377 059 391$20, tenha a seguinte aplicaçáo:
Reserva legal - 18 852 969$56;
Resultados transitados - 358 206 421$64.
Nota final
às empresas e entidades que nos honraram com a sua preferência, agradecemos a confiança depositada, que constituiu importante incen-
5808-(174)tivo e compensaçáo pelos esforços empreendidos por quantos trabalham nesta empresa.
às entidades bancárias, que assumiram connosco o risco do negócio, tornando-se parceiros inseparáveis da nossa jornada, o nosso reconhecimento.
A todos os trabalhadores que contribuíram para o desempenho da empresa, com o seu profissionalismo e dedicaçáo, a administraçáo deseja expressar o seu agradecimento.
Lisboa, 27 de Fevereiro de 2000. - O Conselho de Administraçáo: José Luís Nogueira de Brito - José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos - Pedro Fernando S. Coelho Pote - José Maria Cabral Vozone - Luís Augusto Viana d'Eça e Leyva.
Anexo ao relatório de gestáo
1 - Relaçáo nos termos do n. 5 do artigo 447. do código das Sociedades Comerciais:
Náo aplicável.
2 - Relaçáo nos termos do n. 4 do artigo 448. do código das Sociedades Comerciais:
Accionistas que detêm pelo menos metade do capital:
Jerónimo Martins - Distribuiçáo de Produtos de Consumo, L.da -
76,33%.
Lista de presenças na assembleia geral
Quantidade
Accionistas e ou seus representantes Acçóes Votos
1/mil esc.
Jerónimo Martins - SGPS, S. A., com sede na Rua Tiemo Galvan, torre 3, 9., em Lisboa, representada pelo
Dr. António Neto Alves, casado, com domicilio profissional na Rua Tiemo Galvan, torre 3, 8., em Lisboa ...... 1 140 272 11 402
Jerónimo Martins - Dist. de Produtos de Consumo, L.da, representada pelo Dr. António Neto Alves, casado, com domicilio profissional na Rua Tierno Galvan, torre 3, 8., em Lisboa ........................................................ 3 700 000 37 000
Eng. Serafim de Oliveira, casado, residente na Rua de Sousa Lopes, lote IJ, 5. ..................................................... - -
Eng. Luís Augusto Viana de Eça Leyva, casado, residente na Rua dos Soldados da Índia, 68, Lisboa .................... - -
Total .................................................................................... 4 840 272
O Conselho de Administraçáo: José Manuel da Silveira e Castro Soares dos Santos - José Luís Nogueira de Brito - Pedro Fernando S. Coelho Pote - José Maria Cabral Vozone - Luís Augusto Viana d'Eça e Leyva.
Balanço em 31 de Dezembro de 1999
ACTIVO
(Em escudos) 1999 1998 Código -
das contas Activo Amortizaçóes Activo Activo bruto e provisóes líquido líquido
Imobilizado:
Imobilizaçóes incorpóreas:
431 Despesas de instalaçáo ............................... - - - 317 299
432 Despesas de investig. e de desenvolvimento 69 883 491 18 003 169 51 880 322 - 433 Propriedade industrial e outros direitos ..... 21 455 027 9 629 915 11 825 112 12 693 243
434 Trespasses .................................................. 1 629 521 349 000 1 280 521 -
...
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