Regulamento n.º 19/2008, de 11 de Janeiro de 2008

Regulamento n. 19/2008

Norma regulamentar n. 19/2007 R, de 31 de Dezembro

Mediaçáo de Seguros - Alteraçáo à norma regulamentar n. 17/2006 -R, de 29 de Dezembro

A norma regulamentar n. 17/2006 -R, de 29 de Dezembro, regulamentou o Decreto -Lei n. 144/2006, de 31 de Julho, que define o regime jurídico do acesso e do exercício da actividade de mediaçáo de seguros e de resseguros.

A experiência prática decorrente da sua aplicaçáo aconselha alguns ajustamentos pontuais por forma a reforçar a respectiva exequibilidade, o que se pretende efectuar na presente norma regulamentar.

Por outro lado, na sequência da aprovaçáo do Decreto -Lei n. 359/2007, de 2 de Novembro, que alterou o Decreto -Lei n. 144/2006, de 31 de Julho, foi atribuída competência regulamentar ao Instituto de Seguros de Portugal para estabelecer a percentagem aplicável e a respectiva base de

incidência, para efeitos de determinar o valor mínimo da garantia bancária ou do seguro -cauçáo exigível ao corretor de seguros e ao mediador de resseguros, bem como para regular os termos e os procedimentos necessários ao seu accionamento.

Optou -se por estabelecer como base de incidência o montante correspondente aos fundos movimentados pelo corretor de seguros ou pelo mediador de resseguros pelos quais é responsável. Considerou -se ser esta a soluçáo que melhor reflecte o risco inerente ao modelo de negócio de cada mediador.

Náo obstante, esta opçáo está dependente da existência de informaçáo discriminada sobre o montante dos fundos movimentados pelos quais o corretor de seguros ou o mediador de resseguros é responsável. Para o efeito, a norma regulamentar n. 17/2006 -R, de 29 de Dezembro, é alterada no sentido de passar a prever a discriminaçáo dessa informaçáo no anexo ao balanço e à demonstraçáo de resultados do corretor de seguros e do mediador de resseguros.

Refira -se que dada a dificuldade de garantir, com referência a 2007, a disponibilidade da informaçáo quanto ao montante dos fundos movimentados pelos quais o corretor de seguros ou mediador de resseguros é responsável, se prevê um regime transitório, a aplicar em 2008, nos termos do qual a base de incidência será o respectivo volume de negócios.

Assim, o Instituto de Seguros de Portugal, ao abrigo do disposto na alínea a) do n. 1 do artigo 12., no n. 6 do artigo 16., nos n.os 2 e 3 do artigo 19., na alínea e) do artigo 35., no n. 8 do artigo 42., no n. 2 do artigo 46., no n. 1 do artigo 49. e no n. 3 do artigo 66. do Decreto -Lei n. 144/2006, de 31 de Julho, na redacçáo introduzida pelo Decreto -Lei n. 359/2007, de 2 de Novembro, e no n. 3 do artigo 4. do seu Estatuto, aprovado pelo Decreto -Lei n. 289/2001, de 13 de Novembro, emite a seguinte norma regulamentar:

Artigo 1.

Alteraçáo à norma regulamentar n. 17/006 -R, de 29 de Dezembro

Os artigos 16., 17., 25., 27., 34., 40., 41. e 42., bem como os anexos I, III, IV, V e VI, da norma regulamentar n. 17/2006 -R, de 29 de Dezembro, alterada pelas normas regulamentares n.os 8/2007 -R, de 31 de Maio, e 13/2007 -R, de 26 de Julho, passam a ter a seguinte redacçáo:

Artigo 16.

[...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

i) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

ii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

iii) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

d) Serem ministrados por formadores e coordenados por um responsável pedagógico que, para além das competências técnicas adequadas, sejam dotados de certificado de aptidáo pedagógica de formador conferido pelo Instituto do Emprego e Formaçáo Profissional;

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

f) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - Sáo admitidos cursos de formaçáo total ou parcialmente ministrados à distância, desde que:

a) Cumpram, com as devidas adaptaçóes, todos os requisitos fixados no número anterior;

b) Submetam os formandos a uma prova de avaliaçáo final presencial;

c) Obtenham acreditaçáo da qualidade da formaçáo à distância junto de entidade pública legalmente competente para o efeito.

3 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

4 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

5 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

6 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Artigo 17.

[...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) Plano curricular detalhado, discriminando as horas de formaçáo de cada sessáo formativa e a identificaçáo dos formadores que as váo ministrar;

1536 c) Meios humanos, técnicos e logísticos de que a entidade dispóe para a formaçáo, justificando a sua adequaçáo às exigências constantes do artigo anterior;

d) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

e) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

Artigo 25.

[...]

1 - . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

a) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

b) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

c) . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .

2 - O mediador de seguros só pode movimentar a débito as contas "clientes" através de transferência bancária e para:

a)...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT