Deliberação n.º 2254/2007, de 06 de Novembro de 2007

Deliberaçáo n.o 2254/2007

António Maria dos Santos Sousa, presidente da Câmara Municipal da Murtosa, torna público, nos termos e para os efeitos do disposto na alínea d) do n.o 4 do artigo 148.o do Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro, com a redacçáo dada pelo Decreto-Lei n.o 316/2007, de 19 de Setembro, que a Câmara Municipal da Murtosa deliberou, por unanimidade, na sua reuniáo ordinária de 11 de Setembro de 2007, aprovar o Plano de Urbanizaçáo do Bunheiro e remeter o processo à Assembleia Municipal para aprovaçáo.

Mais torna público que a Assembleia Municipal da Murtosa, na sua segunda reuniáo da sessáo ordinária de 24 de Setembro de 2007, realizada no dia 1 de Outubro de 2007, deliberou, por maioria, aprovar o Plano de Urbanizaçáo do Bunheiro.

19 de Outubro de 2007. - O Presidente da Câmara, Santos Sousa.

Plano de Urbanizaçáo do Bunheiro

Artigo 1.o

Âmbito territorial

O presente regulamento estabelece as regras a que deverá obedecer a ocupaçáo, uso e transformaçáo do solo no âmbito do Plano de Urbanizaçáo do Bunheiro, adiante designado por Plano, cujos limites estáo expressos na sua Planta de Zonamento.

Artigo 2.o

Composiçáo do Plano

1 - O Plano, é constituído pelos seguintes elementos:

  1. Regulamento;

  2. Planta de Zonamento;

  3. Planta de Condicionantes;

    2 - O Plano, é acompanhado dos seguintes elementos:

  4. Relatório do Plano;

  5. Plano do financiamento e programa de execuçáo;

  6. Planta de enquadramento;

  7. Planta indicativa de desenho urbano para a implementaçáo;

  8. Planta da situaçáo actual;

  9. Planta da estrutura viária;

  10. Planta de execuçáo - intervençóes municipais;

  11. Planta de perfis;

  12. Planta do traçado das infra-estruturas;

  13. Carta da estrutura ecológica do aglomerado;

  14. Planta das licenças e ou autorizaçóes;

  15. Extracto do Regulamento do PDM em vigor;

  16. Extracto da planta de ordenamento do PDM em vigor;

  17. Extracto da planta de condicionantes do PDM em vigor.

    Artigo 3.o

    Definiçóes

    Para efeitos deste Regulamento, sáo adoptadas as seguintes definiçóes:

    1 - Área de implantaçáo (superfície de implantaçáo) - valor numérico expresso em m2, correspondente ao somatório das áreas resultantes da projecçáo no plano horizontal de todos os edifícios (residenciais e náo residenciais), incluindo anexos, mas excluindo varandas e platibandas.

    2 - Área de construçáo (Ac) - valor expresso em metros quadrados, resultante do somatório das áreas de todos os pavimentos acima e abaixo do solo, medidos pelo extradorso das paredes exteriores, com exclusáo de sótáos náo habitáveis, das áreas destinadas a estacionamentos, de áreas técnicas como por exemplo as da Portugal Telecom, de central térmica ou de compartimentos de recolha de lixo, terraços, varandas e alpendres, galerias exteriores, arruamentos e outros espaços livres de uso público coberto pela edificaçáo.

    3 - Coeficiente de ocupaçáo do solo (COS) - multiplicador urbanístico correspondente ao quociente entre o somatório das áreas de construçáo (em m2) e a área ou superfície de referência (em m2) onde se pretende aplicar de forma homogénea o índice.

    4 - Coeficiente de afectaçáo do solo (CAS) - multiplicador urbanístico correspondente ao quociente entre o somatório da área de implantaçáo das construçóes e a área da superfície de referência onde se pretende aplicar de forma homogénea o índice.

    5 - Alinhamento da construçáo - linha que em planta separa uma via pública dos edifícios existentes ou previstos ou dos terrenos contíguos, e que é definida pela intersecçáo dos planos verticais das fachadas, muros ou vedaçóes, com o plano horizontal dos arruamentos adjacentes.

    6 - Cércea - dimensáo vertical da construçáo, medida a partir do ponto da cota média do terreno marginal ao alinhamento da

    32 176 fachada até à linha superior do beirado, platibanda ou guarda do terraço, incluindo andares recuados, mas excluindo acessórios, chaminés, casa de máquinas de ascensores, depósitos de água, etc.

    7 - Altura total das construçóes - dimensáo vertical máxima da construçáo medida a partir da cota média do plano de base de implantaçáo, até ao ponto mais alto da construçáo, incluindo a cobertura, mas excluindo acessórios, chaminés e elementos decorativos.

    8 - Obra de ampliaçáo - as obras de que resulte o aumento da área de pavimento ou de implantaçáo, da cércea ou do volume de uma edificaçáo existente.

    9 - Tipologia de construçáo - conjunto de características que identifica o tipo de habitaçóes quanto à sua composiçáo urbanística, ao seu carácter uni ou multifamiliar, ao seu carácter isolado, geminado ou em banda, à sua volumetria, às suas características construtivas e à sua relaçáo com o espaço público.

    10 - Instrumentos urbanísticos - instrumentos, cujas figuras, ao assegurarem a harmonia e o enquadramento das diversas iniciativas públicas e privadas no âmbito do Plano, se acham já previamente tipificadas na lei e, objectivamente, se traduzem em:

  18. Planos de pormenor, conforme Decreto-Lei n.o 380/99, de 22 de Setembro e Decreto-Lei n.o 310/2003, de 10 de Dezembro; b) Planos de pormenor de regime simplificado; c) Planos de alinhamento e definiçóes de espaço público, expressamente aprovados pela Câmara Municipal; d) Licenças de loteamento, conforme Decreto-Lei n.o 555/98, de 16 de Dezembro, com as alteraçóes introduzidas produzidas pelo Decreto-Lei n.o 177/2001, de 4 de Junho.

    11 - Operaçáo de loteamento - acçóes que tenham por objecto ou por efeito a constituiçáo de um ou mais lotes destinados imediata ou subsequentemente à edificaçáo urbana, e que resulte da divisáo de um ou vários prédios, ou do seu emparcelamento ou reparcelamento.

    12 - Obras de reconstruçáo - obras de construçáo subsequentes à demoliçáo total ou parcial de uma edificaçáo existente, das quais resulte a manutençáo ou a reconstituiçáo da estrutura das fachadas, da cércea e do número de pisos.

    13 - Obras de alteraçáo - obras de que resulte a modificaçáo das características físicas de uma edificaçáo existente ou sua fracçáo, designadamente a respectiva estrutura resistente, o número de fogos ou divisóes interiores, ou a natureza e cor dos materiais de revestimento exterior, sem aumento da área de pavimento ou de implantaçáo ou da cércea.

    14 - Obras de conservaçáo - obras destinadas a manter uma edificaçáo nas condiçóes existentes à data da sua construçáo, reconstruçáo, ampliaçáo ou alteraçáo, designadamente as obras de restauro, reparaçáo ou limpeza.

    15 - Lote - área de terreno resultante de uma operaçáo de loteamento licenciada nos termos da Legislaçáo em vigor

    16 - Anexo - construçáo destinada a uso complementar da construçáo principal, como por ex. garagens, arrumos, etc.

    17 - Empena - parede lateral de um edifício, perpendicular ao plano de alinhamento da fachada. Pode igualmente definir-se empena como o paramento vertical adjacente à construçáo ou a um espaço privado. As empenas em edificaçóes contíguas sáo geralmente cegas (sem janelas).

    18 - Parcela - área de território física ou juridicamente autonomizada náo resultante de uma operaçáo de loteamento.

    19 - Tardoz - é a parede exterior de um edifício oposta à que se encontra virada para o arruamento por onde se acede à entrada principal do edifício.

    Qualificaçáo e classificaçáo do solo urbano Categoria

    Solos urbanizados .............

    Zona de colmataçáo.

    Zona de equipamentos existentes.

    Zona de expansáo de baixa densidade.

    Zona de...

Para continuar a ler

PEÇA SUA AVALIAÇÃO

VLEX uses login cookies to provide you with a better browsing experience. If you click on 'Accept' or continue browsing this site we consider that you accept our cookie policy. ACCEPT