Decreto-Lei n.º 118/2012, de 15 de Junho de 2012
MINISTÉRIO DOS NEGÓCIOS ESTRANGEIROS Decreto-Lei n.º 118/2012 de 15 de junho O presente diploma altera o Decreto -Lei n.º 127/2010, de 30 de novembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2011, de 26 de julho, que aprova o regime jurídico aplicável ao pessoal especializado do Ministério dos Negócios Estran- geiros (MNE), procedendo à sua atualização e consolida- ção, em virtude da recente reestruturação do Ministério e, em particular, da sua rede externa.
O atual contexto económico do país e as inerentes limita- ções orçamentais do MNE obriga a um exercício inevitável de redimensionamento da rede externa portuguesa e dos gastos que a mesma atualmente implica.
No caso do pessoal especializado, cria -se assim um re- gime específico e uniforme de abonos que, tendo em conta as exigências inerentes ao exercício de funções do pessoal especializado nos serviços periféricos externos do MNE, concorre para o esforço nacional de contenção orçamental.
Foi ouvido o conselho diplomático, nos termos previstos no n.º 3 do artigo 8.º do Decreto -Lei n.º 40 -A/98, de 27 de fevereiro.
Foram ouvidos os órgãos de governo próprio das Re- giões Autónomas.
Assim: Nos termos da alínea
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do n.º 1 do artigo 198.º da Cons- tituição, o Governo decreta o seguinte: Artigo 1.º Objeto O presente diploma procede à segunda alteração ao Decreto -Lei n.º 127/2010, de 30 de novembro, que aprova o regime jurídico aplicável ao pessoal especializado do Mi- nistério dos Negócios Estrangeiros, e à primeira alteração ao Decreto -Lei n.º 165 -B/2009, de 28 de julho, que aprova o regime jurídico aplicável ao pessoal dos centros culturais do Camões — Instituto da Cooperação e da Língua, I. P. Artigo 2.º Alteração ao Decreto -Lei n.º 127/2010, de 30 de novembro Os artigos 1.º, 4.º, 6.º, 7.º, 9.º, 11.º, 15.º e 16.º do Decreto -Lei n.º 127/2010, de 30 de novembro, alterado pelo Decreto -Lei n.º 91/2011, de 26 de julho, passam a ter a seguinte redação: «Artigo 1.º [...] 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 — Sem prejuízo da manutenção de regimes espe- cíficos de designação de elementos para colocação no exterior, designadamente para colocação na Represen- tação Permanente de Portugal junto da União Europeia em Bruxelas ou, ainda, para colocação de pessoal na área da defesa ou da segurança em que exerce a sua atividade em articulação com a missão diplomática ou posto consular respetivo, o presente decreto -lei é -lhes subsidiariamente aplicável.
Artigo 4.º [...] 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Adido técnico principal;
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Adido técnico;
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Adido especializado;
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Tradutor/intérprete. 4 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Ambiente, agricultura, pescas e alimentação;
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Eclesiástica;
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Assuntos regionais.
Artigo 6.º [...] 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 — O recrutamento para a área referida na alínea
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do n.º 4 do artigo 4.º é feito após audição dos órgãos de governo próprio das Regiões Autónomas.
Artigo 7.º [...] 1 — O recrutamento para provimento dos cargos referidos nas alíneas
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do n.º 3 do artigo 4.º é feito de entre indivíduos licenciados, detentores de adequado currículo para a área de exercício de fun- ções respetiva e com experiência profissional não inferior a:
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Quatro anos para o cargo de adido técnico prin- cipal;
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Três anos para o cargo de adido técnico;
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Dois anos para o cargo de adido especializado. 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 4 — (Revogado.) 5 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 9.º [...] 1 — O provimento é feito por um período até três anos, a fixar no despacho de designação, renovável uma única vez e por um novo período com duração máxima de três anos. 2 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . Artigo 11.º [...] 1 — . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .
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Pela sua não renovação;
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